MARVEL vs DC – A HISTÓRIA DEFINITIVA – Jujuba ATÔMICA

Eu nunca pensei que eu fosse dizer isso aqui nesse canal, mas o vídeo de hoje é um vídeo de fofocas Um vídeo sobre os momentos mais baixos e divertidos das duas empresas responsáveis pela febre dos super-heróis que assola o mundo desde o final dos anos trinta

A gente vai falar sobre todas as presepadas, traições, todas as puxadas de tapete entre a DC e a Marvel, porque a editora Rocco acabou de lançar um livro contando absolutamente tudo Cada detalhe Desde o começo É agora mesmo, então se liga aí! Oi, eu sou Gustavo Cunha e se você acha que a política é um jogo sujo e cheio de golpes baixos, é porque você não conhece a história da relação entre a Marvel e a DC Mas você pode conhecer agora, porque a editora Rocco tá lançando esse livro aqui: PANCADARIA – POR DENTRO DO ÉPICO CONFLITO MARVEL vs DC

É um livro que tá saindo pelo selo Fábrica 231, que é um selo da Rocco totalmente dedicado à cultura pop Muito legal, né? Esse livro é escrito pelo Reed Tucker e cobre praticamente toda a história da DC e da Marvel, da criação do Superman em 1938 até os últimos filmes do cinema, como Batman versus Superman e o Pantera Negra, porque o livro saiu em 2017 nos Estados Unidos Ou seja, a história está toda aqui Sempre lembrando que eu vou deixar o link pra você comprar esse livro na Amazon aqui embaixo, da descrição do vídeo Se você realmente se interessar e for comprar o livro, usa esse link aqui, que assim você vai estar me ajudando demais a manter o canal no ar

O que acontece, cara, na prática, muito grosso modo, o mundo dos quadrinhos como nós conhecemos hoje é resultado de dois eventos cataclísmicos Um deles ocorreu há 80 anos com a DC lançando o Superman em 1938 e o outro há quase 60 anos, com a Marvel lançando o Quarteto Fantástico em 1961 É claro que o motivo de esses serem os dois momentos chaves da história dos quadrinhos está totalmente explicado aqui, nos seus mínimos detalhes Eu vou contar algumas das histórias que o autor conta aqui, mas não todas, obviamente, pra não entregar de bandeja tudo que tem aqui Mas cara, eu simplesmente adorei esse livro

Porque ele conta em detalhes muitas coisas que nós só ficamos sabendo por cima, por ouvir dizer O Reed Tucker foi lá entrevistou os caras que participaram desses eventos, os editores, os artistas e os roteiristas que viram tudo acontecer Antes de qualquer coisa, isso aqui é um documento histórico, cara E a partir da leitura desse livro, você vai entendendo como foi que se formou o panorama atual, da supremacia da Marvel nos cinemas e dos tropeços que a DC amarga de vez em quando nas telonas, muito por conta do direcionamento que a Warner impõe em cada produção, uma coisa que vem acontecendo desde o meio do século passado Essa não é uma situação que se estabeleceu há alguns anos atrás

Vamos começar por isso O ponto de vista dos chefões, os editores mais importantes da DC, era no início o ponto de vista de pessoas que haviam crescido durante a grande depressão dos Estados Unidos, que tinha começado com o crack da bolsa de 1929 e assolou o país Uma crise sem precedentes que mandou centenas de milhares de pessoas para a pobreza Ter crescido durante essa época sombria fez com que os manda-chuvas da DC dos primeiros anos, como Julius Schwartz e Mort Weisinger tivessem uma visão muito particular sobre a seriedade do trabalho E isso se refletiu na forma como eles conduziam o jeito de se trabalhar na DC a partir dos anos 30

Na DC, de 1938 até o final dos anos sessenta todo mundo trabalhava de terno e gravata, num ambiente extremamente sisudo, sério ao extremo, que lembrava muito um escritório de advocacia Mas isso era um reflexo dos tempos extremamente difíceis que tinham vindo antes Tinha que ser desse jeito pra que a empresa sobrevivesse Em 1937, a Detective Comics saiu como um título da editora National No ano seguinte, 1938, saiu a histórica edição número 1 de Action Comics, outro título da National, que trazia a primeira história do Superman, o herói que ia definir toda a indústria dos quadrinhos como nós conhecemos

Os direitos do personagem foram comprados na época por míseros 130 dólares O grande problema é que a partir da metade dos anos 40, alguns segmentos importantes da sociedade, como professores, psicólogos e congressistas, passaram a atacar os quadrinhos de super-heróis, alegando que eles induziam à delinquência juvenil Em resposta, as editoras adotaram um código de conduta que trazia um conjunto de regras para restringir tanto a violência nas histórias quanto aparência dos personagens O resultado disso é que a maioria das pequenas editoras de quadrinhos foi à falência por não conseguir manter uma qualidade mínima nas suas histórias A DC foi uma das poucas editoras que conseguiram sobreviver, porque conseguiu adequar as suas histórias ao que aqueles setores descontentes e extremamente influentes da sociedade estavam esperando

Histórias que uma criança de 6 anos pudesse ler sem que seus pais ficarem preocupados com o conteúdo que ela estava consumindo Esse estilo de narrativa e essa preocupação com uma estética mais limpa, tanto visual como conceitualmente, acabaram permeando uma boa parte da história da editora Mas, se num primeiro momento, esse curso foi responsável pela sobrevivência da DC, a longo prazo esse padrão mais descolado da realidade ia acabar cobrando o seu preço e trazendo sérios problemas para empresa Por outro lado, no início dos anos sessenta, existia uma editora muito chinela em Nova York Uma editora de quadrinhos que funcionava nos fundos de uma empresa de revistas pornô e que tinha um único funcionário

Um cara que já estava na meia idade, tinha tentado ser um romancista, mas tinha fracassado E que, naquela idade, já estava pensando seriamente em arranjar outro emprego para tentar salvar o que restava na sua dignidade Esse cara se chamava Stan Lee A Marvel no seu início era, segundo as próprias pessoas que trabalhavam como freelancers por lá, o equivalente a uma banda cover ruim Eles imitavam as ideias de outras pessoas, mas sem nem um traço do brilhantismo delas

É óbvio que durante esses primeiros anos, a Marvel, que ainda se chamava Timely, ainda não tinha uma identidade forte Aliás, ela não tinha identidade nenhuma Os caras imitavam tudo o que estivesse na moda – de romances açucarados até histórias de caçadores em safaris Olha só como a vida é cheia de reviravoltas Foi justamente ESSA empresa que alguns anos mais tarde foi a responsável por revolucionar novamente o mercado de quadrinhos, se tornando uma referência no que diz respeito à inovação

Quem poderia imaginar? Acontece que no final dos anos 40, os super-heróis começaram a ficar em baixa no mercado de quadrinhos, e a Marvel acabou colocando a grande maioria de seus super-heróis na gaveta Até mesmo o Capitão América foi para o gelo, com perdão da redundância O Martin Goodman, dono da Timely, tinha colocado todo mundo na rua por conta da crise Ele só precisava de um funcionário pra tocar as imitações que a editora publicava e só por isso o Stan Lee continuava por lá Como a filosofia do Martin Goodman era copiar absolutamente tudo o que estava na moda e tentar emplacar isso na Marvel, quando a era de prata dos quadrinhos finalmente começou, com o Barry Allen como o Flash, o Goodman descobriu que a toda poderosa National, a futura DC, estava planejando lançar uma revista com um super time, reunindo todos os seus super-heróis

A Liga da Justiça Dessa forma, ele pediu que o seu único funcionário, o Stan Lee, criasse alguma coisa parecida Que copiasse Mas o Stan Lee estava muito cansado de fazer apenas cópias do trabalho de outros artistas Sendo assim, ele resolveu chutar o balde e chamar um ilustrador freelancer que tinha acabado de pedir as contas da DC por causa de problemas de royalties e estava desempregado

Um cara que não tinha muita relevância naquela época, chamado Jack Kirby Foi assim que juntos, no ano de 1961, Stan Lee e Jack Kirby criaram uma equipe de aventureiros que não eram parecidos com a Liga da Justiça, mas que ganham poderes depois de voarem para o espaço e serem bombardeados por raios cósmicos

Um grupo que era basicamente uma família Um grupo chamado Quarteto Fantástico Era o início da segunda revolução dos quadrinhos A grande diferença desse grupo de personagens para todo o resto dos heróis que ocupavam as bancas de jornal na época, é que os seus criadores tentaram colocar um pouco de humanidade, de realidade nas histórias deles Seria a primeira vez que super-heróis iam ter problemas cotidianos, ansiedades do mundo real, corações partidos, insegurança, contas a pagar

Enfim, iam ser personagens mais tridimensionais, que poderiam ser qualquer um de nós Como se esse conceito não bastasse, ainda tinha a arte do Jack Kirby, que é até hoje considerado o maior artista de quadrinhos de todos os tempos O estilo dos desenhos que ele produziu para o Quarteto Fantástico era arrebatador, vibrante, diferente de tudo o que existia na época, e o público simplesmente enlouqueceu Então, é justamente através das palavras dos próprios editores, escritores e artistas que trabalharam nas duas empresas, que nós descobrimos como foi se desenhando o panorama que nós conhecemos hoje em dia em que a Marvel e a DC ainda são superpotências Tem um trecho que eu sublinhei, no qual um editor da DC, chamado Joan Hilty, define de uma forma extremamente precisa porque os personagens da DC são sempre Ultra poderosos, o equivalente a Deuses

Ele disse o seguinte: “Todos os heróis da DC são Realeza Superman o último filho de um planeta Alienígena Batman é um cara extremamente rico A Mulher Maravilha é uma princesa e uma semideusa Aquaman é o Rei dos Mares

Todos esses heróis surgiram nos anos 1930 e 1940, durante as guerras mundiais e a partir de um desejo de encontrar arquétipos que pudessem salvar países inteiros É por isso que os personagens da DC são tão grandiosos Porque eles são vinculados a um tempo diferente” Porque quando eles foram criados, eles TINHAM que ser desse jeito Dessa forma você tem os heróis da DC, que são Deuses que precisam se disfarçar como pessoas normais para poder andar entre os reles mortais

Enquanto que do outro lado, na Marvel, você tem pessoas normais que, de uma hora para outra, recebem os poderes de Deuses… mas não sabem muito bem o que fazer com eles Os personagens da Marvel pegavam carona em um movimento estético que estava começando a dominar os cinemas durante os anos 60, a contracultura, de obras como On The Road, do Jack Kerouac Eles eram dúbios, capazes de sentimentos como inveja e egoísmo Coisas que eram impensáveis para os personagens já estabelecidos da DC, como o Superman Uma fofoca sensacional que a gente descobre nesse livro é que os Vingadores surgiram por conta da pura falta de tempo do Stan Lee

Quando as revistas da Marvel começaram a fazer sucesso, Stan Lee, compreensivelmente, não tinha tempo para mais nada, porque, ao contrário da DC, que tinha vários editores, ele era o único editor da Marvel Martin Goodman, pediu que ele criasse mais um título para ir para as bancas Como o Stan Lee não tinha tempo para pensar em mais um personagem, com poderes diferentes, história de origem diferente, ele resolveu juntar vários personagens que já existiam em um supergrupo e lançar uma revista com esse título, finalmente fazendo o que o Goodman tinha pedido pra ele fazer alguns anos antes – literalmente imitar a DC Foi assim que Vingadores número 1 foi para as bancas em setembro de 1963 Além dos Vingadores, outro dos maiores sucessos da Marvel, os X-Men, foram uma cópia descarada de um lançamento da DC de alguns meses antes, chamado de Patrulha do Destino, Doom Patrol, que tinha estreado em My Greatest Adventure número 80, e também era liderado por um senhor super-inteligente, que usava uma cadeira de rodas

As duas editoras passaram a se estranhar mais abertamente trocando alfinetadas do jeito que podiam Stan Lee usava a seção de cartas das revistas para se oferecer para escrever os roteiros da DC Enquanto isso, o próprio Batman aparecia em The Brave and Bold, número 74, girando acrobaticamente em torno de um poste e dizendo que ele tinha sido o primeiro a fazer isso, muito tempo antes daquele tal de Peter “sei lá o que” A guerra tinha sido declarada A Marvel era uma editora que estava permanentemente atenta ao que estava acontecendo com a sociedade americana e refletia isso nas histórias dela

Foi a primeira empresa a falar sobre o risco do uso de drogas em uma história do Homem-Aranha, por exemplo E assim, durante boa parte da sua existência, a Marvel foi batendo sistematicamente na DC no que diz respeito à preferência do público Além de tudo isso, a Marvel ainda tinha um controle melhor sobre o seu universo de heróis, enquanto o universo da DC era cheio de idas e vindas e inconsistências, e também tinha o Stan Lee, que se tornou uma persona, uma entidade, o primeiro Rock Star do mundo dos quadrinhos E a visão da DC era totalmente míope nessa época Os editores da DC simplesmente ignoravam deliberadamente o crescimento e o sucesso da Marvel por pura arrogância

Caras como o Mort Weisinger e o Julius Schwartz sequer liam os quadrinhos da concorrência pra tentar entender o que aquelas histórias tinham de tão especial Até o início dos anos setenta, eles ainda pensavam com a cabeça dos anos quarenta Outro detalhe a respeito desse livro é que ele reserva um capítulo especial para uma mudança substancial nos rumos da DC Comics Que fez com que ela fosse vendida para um grupo de empresários que também havia acabado de comprar a Warner Brothers E o Reed Tucker conta como foi que essa história aconteceu e explica o motivo de hoje em dia a DC nos cinemas ser subordinada aos mandos e desmandos da Warner

As duas empresas pertenciam ao mesmo grupo, e como a DC era menor, ela acabou sendo incorporada E o tempo todo, os caras da Warner, que era a divisão de entretenimento dessa megacorporação, depreciavam os quadrinhos e tentavam fechar a DC, porque aquilo era uma mídia caindo em desuso e uma empresa que mal dava lucro Então, para você que reclama da forma como a Warner conduz o universo da DC nos cinemas hoje em dia, a história completa de como foi que isso aconteceu, é contada aqui Foi exatamente nesse período, final dos anos sessenta, que a DC começou a renovar a sua forma de fazer quadrinhos, colocando o Carmine Infantino como o editor chefe Ele começou a trazer novos talentos, como o Neal Adams, que fez trabalhos icônicos na editora

Nessa época, DC deixou de ser um lugar tão rígido e passou a acolher artistas com estilos diferentes O que já era um começo Foi justamente essa diversidade e esse olhar mais atento que trouxe a renovação para a editora Que fez com que ela pudesse continuar viva durante o momento de crise na segunda metade dos anos sessenta e início dos anos setenta Então, Carmine Infantino é uma das pessoas mais importantes da história da DC, ao lado da sua sucessora, Janette Khan, que se tornou a publisher da DC depois dele, em 1978, e tinha um perfil muito mais liberal, que possibilitou que coisas antes impensáveis, como a Crise nas Infinitas Terras, um evento editorialmente arriscado, que envolvia mortes de universos inteiros, cancelamentos de títulos e a participação de TODOS os personagens da DC, acontecessem

A Janette Kahn foi responsável por abrir a DC pra obras como o Cavaleiro das Trevas, Watchmen e a Morte do Superman Audaciosamente indo onde a Marvel jamais esteve Mais uma coisa extremamente interessante desse livro é que nós vamos conhecendo muito detalhadamente como foi a saída do Jack Kirby da Marvel, depois de ter definido o estilo visual da editora e promovido uma revolução no mercado de quadrinhos, para trabalhar na DC, levando com ele o conceito dos novos Deuses, do quarto mundo, das caixas maternas, dos tubos de explosão, com Darkside e outros seres fantásticos em histórias que mesclavam mito, simbolismo e uma certa dose de angústia familiar Jack Kirby chegou na DC com um pé na bola e outro no joelho, com uma história que se desenvolvia ao mesmo tempo em três títulos distintos: Novos Deuses, Povo da Eternidade e Senhor Milagre Foi uma paulada tão forte que até mesmo os fãs acusaram o golpe

O público não estava preparado para um conceito que ia tão longe O Reed Tucker faz uma analogia que eu achei muito boa, sobre o impacto das revistas no público Era como tentar matar a sede bebendo água direto de uma mangueira de bombeiro A gente vai conhecendo a história de várias "ondas" que surgiram no mercado dos quadrinhos, com as suas respectivas estrelas, como Frank Miller, Todd McFarlane, Alan Moore, Grant Morrison – bem como todos os truques sujos que as editoras usavam pra arrancar o máximo de dinheiro possível dos fãs, como as famosas "capas variantes", que eram um artifício da Marvel e da DC pra fazer as pessoas comprarem dois exemplares com a mesma história E ao longo de todos esses anos, as duas empresas iam fazendo acordos por baixo dos panos pra tirar os artistas da outra editora

O próprio Stan Lee chegou a criar uma série para a DC no início dos anos 2000, na qual, ele recriava as origens dos principais personagens co-irmã da Marvel Além disso, o livro ainda conta desde o começo, bem detalhadamente, a história de porque existem dois capitães Marvel no Imaginário popular Porque um deles teve que trocar de nome para Shazam Aliás, essa é uma história que eu contei no meu vídeo de origem do Shazam, que foi o primeiro capitão Marvel Eu vou deixar aqui em cima nos cards para você

Tem também a história das Guerras Secretas da Marvel, que acabou dando origem ao Venom posteriormente, e que só existiu por conta de uma disputa entre duas empresas de brinquedos, a Mattel e a Kenner Aliás, o livro também mostra como a ascensão das bases de fãs, que enchiam as caixas postais das empresas com cartas e, a partir de um determinado momento, passaram a influenciar de forma extremamente forte as decisões das duas editoras Esse movimento começou a se tornar muito forte no início dos anos 60 Começaram a surgir as primeiras convenções Hoje nós temos A Comic Con de San Diego, que é simplesmente um absurdo em termos de números e de cifras

É um mega evento e muito dinheiro gira por ali Mas no início, as convenções eram encontros totalmente improvisados, que muitas vezes aconteciam na garagem de algum fã Mas foi nesse momento que os fãs começaram a se organizar Tem um momento no livro em que a gente vê uma declaração do Stan Lee, que diz: “Depois de um tempo, comecei a sentir que eu nem era mais um editor, só estava seguindo ordens – ordens que vinham pelo correio” Além disso tudo, esse livro tem coisas como os acontecimentos que levaram ao primeiro crossover entre a Marvel e a DC, Superman vs Homem-Aranha, que começou a ser planejado muito por baixo dos panos, sem que nem mesmo os editores das duas empresas tivessem conhecimento

Essa é uma história muito divertida E a medida em que a história vai se aproximando dos dias atuais, nós vamos entendendo como algumas situações de mercado acabaram se estabelecendo Até a metade dos anos 70 por exemplo, a Marvel não acreditava ou não tinha muita compreensão a respeito do poder dos seus personagens fora dos quadrinhos Enquanto a DC já produzia programas de rádio e animações desde os anos 40, exercendo um controle rigoroso sobre cada aspecto da produção A história de como a Marvel abriu mão dos direitos dos seus próprios personagens no cinema também é contada aqui

Só para você ter uma ideia, em 1976 a Marvel vendeu os direitos de DOZE PERSONAGENS para a Universal pela bagatela de doze mil dólares E esse é só um exemplo Cara, esse é um livro de história, não apenas de histórias É uma leitura sensacional Tanto para você que curte e compra quadrinhos, quanto para você que não tem o costume de comprar essas revistas, mas que gosta dos filmes e tem um interesse por cultura pop como um todo e por arte em especial Porque quadrinhos, meu amigo, são em última instância uma refinada forma de arte

Marvel e DC são como a Coca-Cola e a Pepsi Elas sempre vão ser as gigantes, sempre vão ser as maiores, se degladiando eternamente nessa pancadaria sem fim, cujo prêmio final são os corações, mentes e bolsos de milhões e milhões de fãs ao redor do mundo Essa batalha pela supremacia jamais vai terminar, porque no final das contas esse é o combustível que move todos nós, fãs de quadrinhos E você? De que lado você está? Não esquece de mim que vai estar aqui na descrição pra você!