Oi, eu sou Gustavo Cunha e na semana passada vários jornalistas tiveram acesso ao set de filmagem de Godzilla rei dos monstros, que já está nos estágios finais da pós-produção Além de conhecer os locais onde ocorreram grande parte das filmagens, esses jornalistas também conversaram com o diretor do filme, Michael Dougherty, e ficaram sabendo um pouco mais sobre o tom da história
É claro que eu não estava entre esses jornalistas, mas eu li o que eles escreveram nossa sites deles e vou resumir agora para você Em primeiro lugar, o que se sabe a respeito desse próximo filme é que ele vai ser um levemente diferente do filme de 2014, dirigido pelo Gareth Edwards, tanto em matéria de tom quanto na relação com os filmes originais feitos no Japão O que acontece, cara? Caso você não saiba, a grande maioria dos filmes do Godzilla foi feita pela produtora e distribuidora japonesa Toho Foram mais de 29 filmes feitos por eles, apresentando os mais variados aliados e inimigos do Godzilla É claro que esses filmes japoneses tem uma estética toda própria e uma narrativa toda própria, porque a cultura japonesa é muito diferente da cultura ocidental
Eles tendem a valorizar muito mais o espírito de equipe, de cooperação, com cada membro do time servindo como uma engrenagem em uma máquina para a solução de um problema, enquanto que as narrativas ocidentais tendem a se focar muito mais em indivíduos, que fazem a diferença sozinhos na hora de salvar o dia Nas duas versões Americanas do Godzilla nós podemos ver isso Na primeira delas, de 1998, dirigida pelo Roland Emmerich, nós tivemos um cientista conduzindo toda a ação, que era interpretado pelo Mathew Broderick, e mais recentemente, nós temos o tenente Brody, da versão do filme de 2014 do Gareth Edwards E, a julgar pelo último trailer e pelos comentários do diretor, esse vai ser um filme muito mais puxado para o estilo clássico dos filmes japoneses da Toho Michael Dougherty é um grande fã de Godzilla desde criança, e declarou que esse projeto é um sonho se tornando realidade para ele
O diretor costumava desenhar o Godzilla quando era criança em toda parte, e nas mais variadas situações, inclusive em momentos bíblicos, como a queda das muralhas de Jericó E é justamente essa abordagem que o diretor pretende trazer para esse filme Na visão do Michael Dougherty, esses MUTOS, que agora vão passar a ser chamados de Titãs, são criaturas ancestrais, que dominavam o nosso planeta muito antes que os homens aparecerem E quando os homens apareceram, essas criaturas, os titãs, foram as primeiras divindades que eles adoraram Eu acho muito interessante o conceito de que aquilo que nós sempre imaginamos como o nosso mundo, na verdade é o mundo deles
Nós, seres humanos, somos a espécie invasora, a infestação que está tomando o planeta E somente agora a humanidade, através dos estudos e das pesquisas da MONARCH, a organização internacional responsável por estudar e acompanhar os passos dos Titãs na Terra, nós estamos descobrindo essa realidade Que essas criaturas já foram temidas e adoradas por civilizações tão antigas, que nós nem sequer as conhecemos Eu vou confessar para você que eu particularmente adoro essa abordagem mais Mística, mas mitológica, quase bíblica dessas criaturas E é justamente o que os roteiristas fizeram com a Mothra, eles trouxeram junto com ela a mitologia dos filmes japoneses
Os jornalistas que visitaram o set de filmagem puderam ver algumas artes conceituais que mostram um templo dedicado à Mothra E mais, essas mesmas artes conceituais apresentavam nada mais nada menos do que hieróglifos que mostravam as duas sacerdotisas Shobijin, aquelas duas moças que apareceram desde o primeiro filme de 1961 da Mothra, que acompanhavam e falavam pela criatura Isso pode ser uma informação vital para o filme Na mitologia da Toho, essas duas moças tinham uma conexão telepática e Mística com a Mothra Sendo assim, no próximo filme é possível que através dos estudos da MONARCH, os cientistas tenham descoberto algum tipo de padrão para replicar isso nos dias de hoje
A gente já sabe que uma das peças Chaves desse filme é o fato de que os cientistas estão desenvolvendo uma tecnologia que nada mais é do que uma forma de se comunicar com os titãs E eu acredito realmente que esse estudo tenha partido da descoberta desses hieróglifos e da relação das sacerdotisas com a Mothra Quem sabe até mesmo a personagem da Millie Bobby Brown possa ser uma reencarnação de uma dessas sacerdotisas É a primeira vez que esse tipo de elemento da mitologia dos filmes japoneses aparece em uma versão Americana do Godzilla Esse é um dos indícios de que o filme realmente vai buscar bastante das origens desses kaijus nas histórias japonesas
Mais uma diferença desse novo filme para o filme anterior é que no filme do Gareth Edwards, de 2014, o grande foco narrativo estava o personagem principal, o tenente Brody, que precisava encontrar uma forma de voltar para casa e salvar a sua família, e no caminho também achar um jeito de neutralizar os MUTOS te apareceram
A MONARCH era apenas um pano de fundo que servia para explicar as origens do Godzilla e dos outros monstros Nesse novo filme, porém, a MONARCH vai ser o foco da narrativa, como seria se e se fosse um filme japonês A gente vai conhecer mais a fundo essa organização, que cronologicamente existe desde os eventos de kong a ilha da caveira, que se passa em 1944 E nesse caso, os grandes heróis humanos da história vão ser os cientistas por trás dessa organização Eles não tem super poderes, nem trajes super tecnológicos para lidar com essas criaturas
Essa é outra abordagem que eu adoro Eu estou plenamente de acordo com a visão do diretor nesse caso Nos dias de hoje, em que a ciência vem sendo constantemente questionada e colocada em xeque, em que conceitos absurdos lá da idade média começam a aparecer novamente para competir com fatos provados e comprovados repetidas vezes pelo método científico, eu acho simplesmente sensacional um filme que coloque cientistas como os heróis da história Mas é claro que o fato de esses cientistas não terem super trajes tecnológicos também não significa que eles não possam ter uns brinquedinhos bem bacanas Segundo o diretor, nós vamos descobrir nesse filme que desde a última aparição do Godzilla, a MONARCH passou a receber muito mais verba do que ela recebia até então
Tanto que uma das bases da organização é um laboratório submarino disfarçado de plataforma de petróleo, que contém o que existe de mais avançado tecnologicamente disponível e até mesmo seu próprio submarino Sério cara, o que pode ser mais bacana do que uma base submarina secreta? O mais legal é que, conforme nós vimos nos trailers, essa não é a única base da MONARCH pelo mundo É bem provável que cada Titã encontrado, que ainda esteja em estado de hibernação tenha a sua própria base construída ao redor de si E é claro que a MONARCH também vai ter um braço armado para cuidar da segurança dessas bases da tecnologia que elas abrigam e das criaturas que elas contém Esse braço se chama G-Team, como a gente pode ver nessa foto dos bastidores, na qual o emblema do uniforme da Elizabeth Ludlow aparece no detalhe
E esse grupo vai ser extremamente importante, não para lutar contra os titãs, mas para enfrentar organizações obscuras que competem para obter partes dos Titãs e também passaram a traficar o DNA dessas criaturas ao longo dos anos O líder de uma dessas organizações é justamente o Charles Dance, que nós vimos nos trailers, e vai viver um personagem chamado de Alan Jonah Uma das coisas que nós já sabemos a respeito da história é que a organização terrorista a que o personagem do Charles Dance pertence conseguiu capturar uma larva da Mothra, e mantém esse espécime em uma estrutura secreta na China Isso também explica o fato de nós vermos o que parecem ser duas versões da Mothra nos trailers Uma que é simplesmente gigantesca, e outra que parece um pouco menor
Dessa forma, é contra esses terroristas e traficantes que o destacamento de soldados do G- Tem vai lutar Esse G-Team, aliás, é uma unidade composta por soldados de elite de todo o mundo Não apenas os melhores entre os melhores, nós também os mais loucos entre os melhores, porque só tendo um parafuso a menos para entrar numa tropa que chega tão perto de monstros que são maiores que edifícios e que podem, do nada acordar, extremamente mal humorados Uma curiosidade é que o diretor Michael Dougherty contou a respeito do que acontecia por trás das cenas, foi a forma como ele encontrou para fazer com que os atores tivessem algum tipo de contato com as criaturas do filme Como a gente sabe, tanto o Godzilla quanto o resto dos kaijus são completamente feitos em CGI, são só efeitos especiais, são acrescentados na pós-produção Por isso, os técnicos de áudio do filme criaram um sistema alto-falantes simplesmente gigantesco que ficava no set de filmagem Tudo isso era ligado num iPad que ficava com o diretor Toda vez que os atores tinham que correr ou se assustar com algo na cena, o diretor disparava áudios com os sons dos rugidos dos monstros em um volume ensurdecedor
Segundo ele, isso fez toda a diferença na interpretação dos atores Uma das grandes críticas do filme anterior foi de que apareciam humanos demais e monstros de menos Com relação a isso, uma das coisas com as quais o diretor desse novo filme está completamente comprometido é em trazer mais monstros, por mais tempo em mais batalhas Porque no final das contas é isso que nós todos queremos ver O grande lance aqui é que tudo indica que esse vai ser o primeiro filme do Godzilla produzido nos Estados Unidos que vai ter algo realmente gostaria dos filmes japoneses, o espírito das produções da Toho
Se você já curte aqueles filmes, essa talvez vá ser a sua versão favorita E se você não conhece os filmes antigos, é bem provável que você vai notar essa diferença e também é bem provável que você vai se apaixonar pelo estilo desse novo filme E por hoje era isso, não esquece de compartilhar esse vídeo com seus amigos pelo WhatsApp, Facebook o sinal de fumaça, se inscreve aqui no canal, clicando nessa fotinho que tá aqui embaixo E eu queria também convidar você pra se inscrever no meu Instagram, o meu perfil é esse que está aparecendo aqui do lado, pra você conhecer um pouco mais sobre o outro lado da minha vida como o vocalista de uma banda de eventos Cara uma vez mais, muito obrigado e até a próxima!