Como Nossos Pais, dirigido e roteirizado por Laís Bodanzky no roteiro também, Luiz Bolognesi Laís Bodanzky ai de, Bicho de Sete Cabeças, Cartão Vermelho e outras coisas muito interessantes do cinema nacional, por que não? Do cinema! Ponto antes de falar sobre o filme, aproveita pra se inscrever aqui no canal, aperta o botãozinho vermelho e depois aperta o sininho pra receber notificações, sempre que um video novo for lançado fazendo isso, o canal já está sendo seguido por você antes, também, de continuar aqui, pode haver um barulho aqui
externo e tal por que eu tô num quarto de hotel, tô aqui na bienal do Rio como eu tava protelando muito a gravação desse vídeo, aproveitei pra gravar logo arrumei umas luzinhas aqui, tá rolando uma sombra, mas é o suficiente pra passar a mensagem né? Como Nossos Pais né? Um filme que tá indo muito bem nos festivais A direção, já adianto logo, sou um baita d'um fã da Laís A Laís Bodanzky, desde Bicho de Sete Cabeças mas antes, o Cartão Vermelho, um curta que eu acho sensacional tudo o que ela entrega, ela entrega muito bem aqui nesse filme, ela meio que aborda uma por que não, uma nova classe média, né? ai a Maria Ribeiro vive a Rosa a Rosa que é mãe de duas filhas é esposa do Dado, que é vivido pelo Paulo Vilhena tem alguns problemas com a mãe, tem alguns problemas com o pai ela descobre, do nada assim, que na verdade, o pai dela é apenas pai de criação e que ela tem um pai biológico o primeiro ato né? e o começo do segundo, eles buscam dar vários problemas para a Rosa a personagem da Maria Ribeiro e, me apaixonei por essa atriz, não tinha visto nada dela eles tem uma cena inicial que eles estão todos juntos, é uma família toda junta e tem as divergências familiares, como a maioria das famílias tem daí eles juntos ali, já transparece o quanto é interessante a atuação e a direção da Bodanzky a atuação da Maria Ribeiro, cheia de vírgulas o Paulinho Vilhena também me surpreendeu bastante por que, eles nunca dão o texto de maneira reta, sabe? acho que a coisa mais difícil pro ator, é saber o que vai falar e fingir que não sabe o que vai falar o que deixa o texto bem natural e isso acontece aqui no filme Paulo Vilhena, muito bom, e principalmente a Maria Ribeiro ai a partir dai, ele praticamente me ganha em tudo o que se relaciona a técnica, direção e principalmente atuação e esse filme é sobre classe média, uma nova classe média uma classe média, que antes de ser estabelecido o mundo como é hoje ou o Brasil como é hoje era uma classe que militava militava por educação militava por a mudança política que teve no Brasil, uma nova classe média surgiu eu adoro como ele discute isso adoro como ele discute humanas, né? são pessoas de humanas a maioria ali no caso e como, por mais que que saiba o problema do mundo, do Brasil, da ecologia, da política e tudo não consegue resolver os próprios problemas adoro esse flerte do filme, tenho minhas ressalvas contra o super antagonismo eu entendo o que a Bodanzky quis passar acho que a Laís quis mostrar ali que realmente é assim que as mulheres se vêem como tão díspares dos homens, e os homens que são geralmente os "errados", os "ruins" em uma relação fazendo uma relação opressora ou então uma relação que finge ser aberta, mas não é tão aberta assim, a gente vai entendendo esse antagonismo vai se transformando, talvez num em outras camadas de todos os personagens quando na verdade, nenhum personagem é preto nem branco, todos os personagens são extremamente cinzas e mostra que a Rosa né? a nossa personagem principal por mais que ela mesma venda um
que há um antagonista bem claro na história a história não deixa, ao mostrar outras facetas dela eu acho uma história super poderosa uma história que vai ganhando vigor entretanto o grande trabalho do filme de, no começo, colocar vários problemas me sugeriu, que ao final os problemas em sua maioria seriam resolvidos entretanto um ou dois são os problemas resolvidos foi colocado o problema do pai, foi colocado o problema de relacionamento com as filhas com a mãe, com o marido com enfim, eu não posso falar outras coisas mas, as resoluções são pontuais, né? também entendo a intenção da Laís, apesar de não gostar eu entendo a intenção da Laís que é de mostrar que, na verdade, na vida nem tudo tem solução, né? realmente a vida dá mais problema do que solução principalmente nas mulheres que tem que se desdobrar entre várias vidas de tudo ai, coisas que as vezes o homem, os homens, não assumem certas responsabilidades pra dividir um pouco o peso da vida com suas cônjuges, com suas esposas algumas soluções poderiam ser dadas, antes do fim pra que a gente sentisse que pelo menos que a história, não que ela tava "andando" mas que a história estava buscando seu foco principal por que as vezes parece que tem tantos focos a serem atacados que acaba não resolvendo bem nenhum desses focos eu entendo tudo o que a Laís quis fazer, por isso que é difícil criticar esse filme por que eu entendo, o lance da repetição constante dentro do filme é pra mostrar que a vida dela é um cotidiano uma repetição chata então, uma vez que a gente acha "chato", em determinados pontos do filme é por quê ela também tá achando a vida dela, né? a Rosa, tá achando a vida dela chata a fotografia do Márquez, é fascinante como ele e a diretora escolhem, sempre colocar a personagem da Rosa dentro de casa estando enclausurada, ou seja, a gente sempre á vê a câmera está sempre um cômodo anterior dela, a não ser nos momentos íntimos seja cena de sexo, ou seja ela botando as filhas pra dormir dificilmente a câmera tá junta com ela no cômodo, então tem sempre algo na frente escondendo o plano inteiro, o plano é sempre composto, sempre muito composto e a Maria Ribeiro, que vive a Rosa, dificilmente tá sozinha, tá livre tem uma hora em que ela faz uma viagem pra um outro estado, né? pra uma outra cidade e a gente vê, pela primeira vez, a atriz, no caso, a personagem, nua, literalmente nua que é pra demonstrar liberdade, pra demonstrar que ela tava ali de corpo e alma e havia uma liberdade, então pra isso trabalha a contra-luz, e eu acho os planos lindos e extremamente organizados, e isso sempre vai me atrair em filme e é isso, eu fico nessa né? de achar tudo maravilhoso no filme achar, todas as escolhas da Laís, acertadas, por que ela queria passar e é isso que a critica tem que julgar de fato mas ai eu também me dou ao luxo do canal, de ir um pouquinho pro meu gosto pessoal e buscar um pouquinho a opinião, e na minha opinião a repetição do filme merecia ser coroada no final com mais soluções ótimo filme ótimo filme não, excelente filme em vários e vários aspectos homens, entrem no cinema e pensem, que é algo que o filme me fez muito pensar as vezes a gente toma algumas atitudes e a gente não tá vendo o mal que a gente tá fazendo pra nossa companheira, companheiro
depende ai de como o seu lar é construído vá e tente receber isso que, acho que pra nós homens, merecemos entrar nesse filme e refletirmos um pouco sobre ele é isso Pro filme eu dou quatro estrelas sou apaixonado, quero deixar isso claro, sou apaixonado pela Laís Bodanzky adoro o trabalho dela, de verdade e espero que ela continue ai, "mitando" no cinema, né? então se gostou do vídeo dá "joínha", se não gostou dá dislike comenta aqui em baixo, me dá a sua opinião sobre a minha opinião e me dá a sua opinião sobre Como Nossos Pais um beijo no coração de todos, até o próximo vídeo e tchau